terça-feira, 3 de novembro de 2015

Feliz daquele que tem ao fim da vida ...


  • Idoso feliz
 “...A velhice nos trás direitos maravilhosos.
Enquanto a juventude é cheia de obrigações.
A velhice é o tempo em que vivemos a doce inutilidade.
Porque  mais cedo ou mais tarde iremos experimentar esse território desconcertante da inutilidade.
Esse é o movimento natural da vida.
Perder a juventude é você perder a sua utilidade, é uma consequência natural da idade que chega.
A velhice é o tempo em que passasse a utilidade e aí ficasse somente o significado da pessoa.
É o momento que a gente se purifica.
É o momento que a gente vai tendo a oportunidade de saber quem nos ama de verdade.
Porque só nos ama pra ficar até o fim aquele que,
depois da nossa utilidade, descobriu o nosso significado.
 É por isso que sempre rezo para envelhecer ao lado de quem me ama.
Para poder ter a tranquilidade de não ser útil, mas ao mesmo tempo não perder o valor.
Se você quiser saber se alguém te ama de verdade, é só identificar se ele seria capaz de tolerar a sua inutilidade.
Quer saber se você ama alguém?
 Pergunte a si mesmo, quem nesta vida que pode ficar inútil pra você sem que você sinta o desejo de jogá-lo fora.
E é assim que nós descobrimos o significado do amor...
Só o amor nos dá condições de cuidar do outro até o fim!
Feliz daquele que tem ao fim da vida,
a graça de ser olhado nos olhos, e ouvir a fala que diz:
- Você não serve pra nada, mas eu não sei viver sem você!”

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